24 de agosto de 2014

Veículos da Alma

Trecho preciosíssimo do livro Viagem Espiritual I, de Wagner Borges:
Viagem espiritual 1

"Os antigos ocultistas costumavam utilizar uma analogia bastante interesante para simbolizar a inter-relação energética dos veículos de manifestação da consciência (os corpos energéticos do homem).
Utilizando-se de um método esotérico denominado de "analogia dos contrários", baseado na "lei dos ternários" (composição musical de três tempos iguais), esses iniciados do passado representavam esotericamente o corpo astral como um cavalo atrelado a uma carroça, que, por sua vez, é controlada e conduzida pelo cocheiro.
Nessa analogia ocultista, podemos confeccionar o seguinte quadro de ideias:
-- A carroça é o corpo físico;
-- o cavalo, fogoso e impulsivo, é o corpo astral com as suas paixões;
-- o cocheiro é o corpo mental, sede da consciência, que tem por obrigação guiar o cavalo, para que ele puxe a carroça adequadamente até o lugar de destino.
Se aplicarmos esse esquema ocultista no estudo dos corpos energéticos do ser humano, podemos fazer uma associação de ideias bastante interessante, exposta da seguinte maneira: normalmente, durante a vigília física, o corpo astral, interpenetrado no corpo físico, sofre uma redução do padrão vibratório de suas partículas energéticas.
Quando uma pessoa se descontrola emocionalmente há um desarranjo na vibração dessas partículas energéticas astrais, o que acarreta uma certa "turbulência energética" no sistema nervoso, pois o duplo etérico (matriz energética do cordão de prata), que é o filtro energético entre o corpo astral e o corpo físico, absorve toda essa descarga astral-emocional para dentro dos seus vórtices vibratórios, denominados de "chacras", que por sua vez, descarregam todo o fluxo energético no conduto espinal, nos plexos nervosos e nas glândulas endócrinas. Isso ocasiona sérios transtornos no campo energético, que, na tentativa de exaurir a carga deletéria vinda do corpo astral, termina por amortecer a própria vibração, criando assim, intesos bloqueios energéticos que enredam demasiadamente o ser espiritual na carne.
É óbvio que numa situação dessa não há como existir um bom progresso na "senda espiritual". É imprescindível que haja um ótimo controle mental para dominar as descargas emocionais que emanam do corpo astral.
Pois foi baseando-se nisso que os antigos ocultistas criaram o seu sistema analógico de ideias, que pode ser bem simples na aparência, mas é dotado de um poder de síntese impressionante.  Podemos mostrar isso do seguinte modo:
-- Se o cavalo (corpo astral) se descontrolar e sair do domínio do cocheiro (corpo mental), pode acabar levando a carruagem (corpo físico) para fora da estrada e mergulhar no fundo do abismo;
-- o intermediário entre o cocheiro (corpo mental) e o cavalo (corpo astral) são as rédeas, que representam esotericamente o cordão de ouro (laço energético sutil que prende o corpo mental no corpo astral);
-- o cavalo (corpo astral) está conectado à carroça (corpo físico) por meio de arreios e cordas, que representam esotericamente o cordão de prata (laço energético denso que conecta o corpo astral ao corpo físico).
Logo, resumindo todas essas ideias, podemos dizer que o condutor (corpo mental) consciente é aquele que, através da vontade firme, forjada na mais pura disciplina espiritual, domina com a inteligência e os bons sentimentos o "fogo emocional" do seu cavalo (corpo astral) e conduz a sua carruagem (corpo físico) com estabilidade até o seu destino glorioso, a "estação da consciência imortal".
                                                                            "Rama"

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